Casos de síndromes respiratórias passam de 9 mil em 2025 em Santarém
09/12/2025
(Foto: Reprodução) Em Santarém, UPA e HMS somam cerca de 10 mil atendimentos com síndromes respiratórias
O número de casos de síndromes respiratórias em Santarém, oeste do Pará, ultrapassou 9 mil atendimentos ao longo de 2025, segundo balanço das unidades municipais de saúde. Somente na UPA 24 horas e no Hospital Municipal, o volume de pacientes cresceu de forma significativa nos meses do chamado inverno amazônico, período em que há maior incidência de doenças respiratórias.
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Na Unidade de Saúde do Santarenzinho, o movimento é intenso durante todo o ano, mas aumenta com as chuvas. O enfermeiro Matheus Marinho relatou que semanalmente a unidade registra mais de 60 pacientes com sintomas gripais. “Por incrível que pareça, o nosso público-alvo neste momento, que começou agora o mês praticamente, são pacientes de 19 a 59 anos”, explicou. Ele destacou ainda que idosos, gestantes e crianças continuam sendo o grupo mais vulnerável.
No Hospital Municipal de Santarém, foram 3.457 casos atendidos neste ano. Os meses com maiores registros foram março (289), abril (437), maio (406), agosto (394) e novembro (240). Já na UPA 24 horas, o total chegou a 5.563 atendimentos, com picos em janeiro (388), maio (640), junho (595), agosto (839) e setembro (759).
A expectativa é de uma alta procura de atendimento no mês de dezembro
HMS
O médico infectologista João Assy alerta que alguns sintomas exigem atenção médica imediata. “Febre alta, desconforto para respirar ou febre que dura mais de três dias são sinais de que é importante procurar atendimento para avaliação da doença”, afirmou. Ele reforçou que grupos como gestantes, idosos, crianças pequenas e pessoas com comorbidades estão mais propensos a complicações.
Com a expectativa de alta em dezembro, o especialista também orientou sobre medidas preventivas. “A higienização das mãos é essencial para evitar o contato de pessoa para pessoa. Quem estiver com sintomas respiratórios deve usar máscara em locais fechados e evitar o contato com pessoas de maior risco. E é importante que todos mantenham a vacinação em dia, tanto contra a gripe quanto contra a Covid”, concluiu.
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