Mãe e padrasto são presos suspeitos pela morte de menina de 2 anos em Cascavel
10/09/2025
(Foto: Reprodução) A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu um casal pelo homicídio de uma criança de dois anos
Fábio Dias/EPR
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu nesta quarta-feira (10), em Pato Branco, no sudoeste do estado, a mãe e o padrasto de uma menina de dois anos que morreu em junho, em Cascavel, no oeste do Paraná. O casal, de nacionalidade venezuelana, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça.
Segundo as investigações, a mãe é suspeita de espancar e matar a criança. O padrasto responde por omissão. O crime foi registrado em 7 de junho, no bairro Periolo.
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Na época, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para socorrer a criança, que estava morta quando a equipe chegou.
A mãe relatou que a filha havia caído no banheiro, mas os socorristas perceberam várias lesões pelo corpo e acionaram a polícia.
Segundo o delegado Fabiano Moza, da PCPR, o laudo da necropsia revelou que a morte foi causada por ação contundente, resultando em traumatismo torácico e abdominal, pancreatite traumática e peritonite aguda.
“A criança tinha várias lesões na cabeça, de diferentes épocas”, afirmou.
O documento da Polícia Científica de Cascavel também apontou hematomas, edema e necrose nos rins e no pâncreas.
As agressões foram classificadas como intencionais e incompatíveis com acidentes domésticos.
As investigações incluíram perícias e oitivas de testemunhas. No local do crime, a polícia encontrou um objeto compatível com fita crepe, possivelmente usado para imobilizar a vítima.
Na época da morte da criança, a mãe chegou a ser presa em flagrante, mas foi liberada em audiência de custódia para cumprir medidas cautelares com tornozeleira eletrônica.
Segundo a polícia, o padrasto também foi ouvido e disse que trabalhava o dia todo fora e não presenciava as agressões. O pai biológico relatou à polícia que a filha chorava ao precisar voltar para a casa da mãe.
O casal foi encaminhado ao sistema penitenciário.
A identidade deles não foi divulgada. O g1 tenta localizar a defesa dos suspeitos.
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